sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Regra: não fazer unhas de gel ou gelinho!

Vamos falar dos perigos de fazer as unhas, hoje em dia!

Fiz unhas de gel desde os 15, e gelinho desde os 18, tendo pontualmente regressado ao gel.

Há quase dois anos, por motivos pessoais, ficava-me a 40km de distância os dois sítios onde fazia as minhas unhas.

Regressada definitivamente a Lisboa, durante meses fui experimentando diferentes profissionais de unhas, mas nenhuma delas me ‘convencia’.
Durante essas tentativas, senti que as minhas unhas enfraqueceram brutalmente, sendo que a melhor comparação para aquela fase, era a espessura de folhas de papel. Até já me doía a cabeça dos dedos.
Fazer unhas era já uma necessidade, pois sem o gelinho ou o gel, as minhas unhas dobravam para trás. Além de doloroso era muito feio de ver.
Numa última tentativa, fui a um salão na Damaia, que de todos os sítios era onde tinha encontrado a melhorzinha de todas.

Problema?! Tinha ido embora. O que é compreensível (percebi depois), visto que deve ter arranjado um sítio melhor que aquele.
Tinha marcado manicure, e quando lá chego dou de caras com uma senhora de meia idade, que “ainda estava a aprender”.

Fiquei aborrecida com o sucedido, pois deviam ter-me avisado aquando da minha marcação que seria uma manicure nova, e não aquela com quem eu supostamente queria agendar.
Resolvi pôr no bolso os argumentos sobre ética na profissão, e sentei-me.

Durante o processo percebi, que não tinha cores nenhumas nem instrumentos, porque “ainda estava a começar”. Pareceu-me tudo muito rudimentar e pouco higiénico, tudo dentro de estojos de escola, sem ar de ter sido desinfetado, mas reprimi o meu lado mesquinho e ignorei: PIOR ERRO!

A senhora demorou 3:20h a fazer-me as unhas, já não tinha posição para estar sentada. Aliás, não sabia ser possível demorar tanto para colocar gel de uma cor só.
Resultado?! Unhas da grossura de um bife, com altos e baixos.

No fim, ela ainda me disse “Quero muito que voltes, pois não foi o meu melhor trabalho, e, por isso, vou cobrar-te menos 5€”. Eu, completamente fula, pensei “devias era pagar-me pra me fazeres esta porcaria”. Paguei e nunca mais lá pus os pés.
Passados dois dias caiu-me por inteiro uma unha, menos mal comparado com o que descobri na noite de Santo António (três semanas depois).

Estava a festejar, como manda a tradição, e naqueles encontrões parto uma unha.

Até aqui nada estaria mal, se não tivesse levantado a unha em questão e descoberto uma mancha nojenta de fungos debaixo dela.
Levei um murro no estômago! Será que as outras também estariam assim?!
Fiquei apavorada. Claro que podia ter ido lá exigir mundos e fundos, ou não fosse eu de direito, mas preferi aprender a lição!

Como sabem, a noite de Santo António é à sexta-feira, pelo que dificilmente encontraria quem me arrancasse as unhas durante o fim-de-semana, sem marcação. Arrancá-las eu, estava fora de questão, visto que estavam tão, mas tão finas e dobráveis, que ainda ficava com o sabugo exposto.
Uma amiga, que estava no arraial estava a aprender e lá me tirou as unhas durante o domingo, e, felizmente, só tinha duas infetadas (as duas da imagem). Quase chorei de dor a retirar o gel, elas estavam tão sensíveis e fininhas, que acabei por ficar com algumas partes ainda com gel.
O porquê a infeção fúngica? Porque a senhora não isolou bem a unha: porque não sabe, porque anda a praticar em clientes, etc. 
E não é a única!
Hoje em dia, toda a gente acha que pode fazer unhas, que basta um curso e já podem cobrar 20€ para fazer uns trocos. E não me refiro apenas aos salões de preços razoáveis, fui a espaços "caros" em que o resultado não compensou.
À semelhança de outro tipo de profissionais de estética (cabeleireiros e depiladoras), acho que há uma impunidade grotesca para as profissionais desta área. Devia haver mais certificação e fiscalização dos profissionais desta área, que por vezes, fazem trabalhos com consequências graves para a saúde e estética dos clientes.
Falo-vos disto ainda este mês.
Nesse dia, decidi fazer descanso às unhas (e, obviamente, tratamento fungico), até porque eu já não tinhas unhas, tinha uma pele que separava o sabugo do exterior.

 2 meses depois
No inicio custou muito, doíam-me as unhas e a cabeça dos dedos, tinha o sabugo inchado, as unhas estavam fracas, dobravam-se para trás, partiam até meio, estavam todas cortadas/partidas irregularmente, cheias de restos de gel e gelinho, aos altos e baixos. 

Depois, passados alguns uns meses (na foto a baixo tinham passado 3), começou-me a custar não andar com as unhas arranjadas, pois o gel e gelinho é impecável nesse aspeto. Embora hoje já pense de maneira diferente – fica para o próximo post.

3 meses depois
Atualmente, já passaram quase sete meses, e as minhas unhas ainda têm uns milímetros daquela época, mas estão saudáveis, bonitas, direitas, sem resíduos de gel/gelinho, e, sobretudo, rijas e fortes. Mostro-vos foto também no próximo post.

Se ainda penso em gel/gelinho?! Claro que, diariamente, sou confrontada com fotos lindíssimas de unhas de gel e gelinho, que me fazem repensar a minha decisão.
Contudo, continuo a pensar que há uma razão para mulheres ligadíssimas à moda, beleza e estética - que qualquer marca ou salão quereria patrociná-las – preferirem pintar as unhas com verniz, semanalmente.


Falo-vos sobre isso e sobre o verniz que dura 7 dias, no próximo post <3

1 comentário:

  1. Como eu a compreendo. Revi-me no seu desabafo. Hoje em dia faço a manicure normal embora a tentação aperte na hora de ir ao salão.

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