quarta-feira, 1 de junho de 2016

Da tua querida ansiedade com amor

(queria tanto uma varanda assim!)

Não sei quanto tempo passou desde o último post, algumas semanas talvez.
Sinto-me bastante melhor, mas ainda não superada.
Detesto ser ansiosa, pessimista e viciada no controlo.
Acho que é por isso ando assim.
Há fases em que as coisas não correm bem. 
E aí os pessimistas que adoram ter a vida 'controlada' fritam, e entram numa espiral de ansiedade.
Não é fácil viver com ansiedade, sobretudo quando se tem os outros defeitos que disse atrás.
Profissionalmente não me sinto realizada, e nem sei porquê.
Contudo, decidi parar esta bola de neve.
Faço diariamente uma lista das coisas que tenho por fazer, sim, porque quando isto acontece deixo de fazer tudo.
Tinha a vida atolada de coisas por fazer, algumas inadiáveis, o que me desmotivava ainda mais a superar.
Faço a lista e, a muito custo, vou cumprindo as tarefas.
A cada tarefa concluída sinto-me melhor.
Acho que sempre fui assim, sempre que o dia me corria mal, desde sempre, que me lembro de ir para casa e organizar coisas.
Aquela sensação de ver as coisas no seu sítio sempre me trouxe paz. 
[E por vezes guerra (como tudo o que é em excesso...).]
Então, quando a vida se descontrola, a única maneira que encontrei de não me afundar é organizando, limpando, despachando tarefas e compromissos.


Quando não consegues organizar a tua vida, organiza-te, no meu caso ajuda-me  <3

terça-feira, 10 de maio de 2016

Sem estado de espírito


Há alguns dias que ando a deambular pela vida.

Tenho preguiça de tudo, absolutamente tudo. 
Já não sei o que pensar.
Não me apetece vestir, maquilhar, trabalhar, fazer a tese, exercício, limpar (e como eu adoro limpar ! - sim, eu sei que não sou uma pessoa normal LOL) ou até alimentar-me.
Só me apetece ficar quieta ou a dormir.
Nada de especial aconteceu, dentro de tudo o que me acontece.

Parece-me pura e simplesmente apatia e desmotivação por tudo, e por todos.
Espero que passe, não sou nem quero pertencer a este género.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Ascite - A doença que matou a minha Yorkshire Terrier e o veterinário deixou




A Sasha faleceu na madrugada de dia 13.04.2016, após, exatamente um mês e sete dias, de idas constantes ao veterinário.

Como já disse, a Sasha sempre foi saudável e nunca tivemos de ir ao veterinário que não fosse para vacinar ou tosquiar.
Porém, no dia 04.03 a Sasha começou a ficar muito sossegada, o que não era nada normal nela .
No primeiro dia achei que era impressão minha, no segundo comecei a ficar mais atenta, e no terceiro (06.03) tivemos de a levar de manha ao veterinário.
Era domingo, a sasha respirava de forma estranha (como se tivesse constipada) e não queria levantar-se da cama.
Desde o início que detetaram que ela teria liquido nos pulmões e no abdómen.
A Sasha ficou internada nessa noite, mas só para observação.
Ao longo de um mês fizeram análises a tudo, r-x, ecografias, retiraram amostras do tal liquido para análise, pulsaram o liquido para que diminuísse, e a medicação era alterada cada vez que lá íamos.
A Sasha, desde a primeira e única alta (ou seja, desde a primeira ida ao veterinário) que se mostrava bem disposta, comia, fazia imenso xixi (por causa do diurético que lhe prescreveram) brincava, fazia tudo normal.
Sempre nos foi dito, que era questão de encontrar a origem do liquido, de modo a prescrever a medicação correta, em vez da medicaçao preventiva que lhe estavam a dar.
Tratava-se de 'qualidade de vida', nas palavras delas, nunca de uma questão de vida.
Na segunda semana nem medicação lhe dei, pois já não tinha liquido absolutamente nenhum (de acordo com as análises), e estava super bem disposta.
Pontualmente ficava mais cabisbaixa e lá íamos para o veterinário, e apenas lhe mudavam a medicação.
No total fomos 9 vezes ao veterinário e gastámos €861,46.
A Clínica é o PET24H de Alfragide, que não recomendo a ninguém!
Desde a segunda ida ao veterinário, que sentíamos e diziam-nos que não sabiam o que ela tinha.
Sentimos que andavam a “experimentar” a Sasha.
A equipa deve ter umas 7 médicas e não sei quantos enfermeiros/auxiliares, que são sempre diferentes.
O preço que nos indicavam apenas UMA vez bateu certo com o preço que pagava no fim, havia sempre medicamentos e procedimentos que somavam à conta, e que obviamente não podia controlar se foram feitos ou não.
Mas o que podia fazer? Não sou médica, muito menos veterinária, a minha área não é saúde, restava-me acreditar no profissionalismo deles, que por certo saberiam o que estariam a fazer.
Paralelamente, liamos tudo o que havia para ler na Internet e tentávamos perceber a opinião das pessoas sobre a clinica em questão.
Nunca me forneciam os exames, alguns, como o caso da ecografia, se quisesse ter o relatório tinha de pagar mais 10€. Achei um absurdo.
Reparem que este mês foi só de exames, ou seja, estivemos sempre no plano do diagnostico, a Sasha nunca chegou à fase de tratamento.
Enquanto isso, eu ia suportando custas medicas, exames e medicação (cujas caixas estão quase cheias), sempre que lá ia mudavam.
A dada altura, percebemos que já não era normal.
O comportamento de algumas funcionarias era estranhíssimo, como por exemplo uma disse-me: “Bom dia, o que precisa?” respondi “A minha cadela está doente vem fazer mais análises”, e ela respondeu ”Tem de a trazer cá”.
A cadela estava ao meu colo, pelo que tive de responder em jeito de brincadeira “Acha que vinha fazer-lhe exames sem a trazer?!”.
Ou quando uma outra funcionária empurrou uma folha de adoção contra o meu braço, completamente do nada e sem nunca ter trocado uma palavra com ela, e comentou “Secalhar vai precisar de adotar”. Prefiro nem comentar esta observação.
Marcámos consulta em outros veterinários (incluindo o do Restelo, pois já estávamos por tudo).
Contudo, a Sasha nas últimas duas semanas começou a ficar mais vezes quieta do que agitada, começou a cair-lhe o pelo, e deixou de comer a raçao. Achámos que estava a fazer manha, porque é muito mais saboroso comer a dieta (arroz, frango, claras de ovo, e patés feitos pela Clinica).
Mas não.
Sempre que lá ia avisava, mas respondiam-me que era por estar doente, era desconforto, diziam.
O estômago estava hiperdilatado, mas era ‘normal’, diziam.
No último dia da vida dela (12.04), ela esteve o dia todo no veterinário a fazer exames. Venderam-me um pack de medicação para trinta dias (54€), marcamos biopsia ao fígado (não tinham a certeza se seria este o órgão, pelo que equacionavam ter de fazer aos rins também) e mandaram-na para casa.
A cadela estava tão infeliz e com tão mau aspeto que perguntei expressamente ao vê-la: “é uma questão de vida ou qualidade de vida? É que ela está cada vez pior”. E a médica daquele dia disse que era de qualidade de vida, havíamos de encontrar a origem do problema para que pudesse ser tratado adequadamente, aquela medicaçao que ela usava não era tratamento, era para a manter até descobrirmos.
A Sasha não durou 6h, depois desta conversa.
Liguei em pânico quando a encontramos morta na manha seguinte, e do outro lado percebi a perplexidade da funcionaria.
Decidi ir la para me certificar se estaria morta, pois podia ser uma paragem ou algo assim (acreditamos até à ultima, certo?).
Levaram-na para dentro, mas conseguia ve-los pela montra, ficaram a falar uns com os outros, e uma das medicas veio ca fora dizer-me que era espectável.
Ai era?! Incrível !
Pior, mais tarde, nesse mesmo dia (da morte dela) ligaram-me à tarde a dizer que “Embora já não adiantasse, as analises ao sangue do dia anterior revelaram que estava tudo normal para que pudesse fazer a biopsia, e que provavelmente iriam começar por fazer biópsia ao fígado”. Petrificada respondi ‘ok’. E do outro lado? “Uma boa tarde”.
Nunca ninguém naquele veterinario lamentou a perda da sasha.

A sasha tinha Ascite, de origem hepática (fígado). Percebemos depois da morte dela.
Só há registo de um cão ter sobrevivido, todos morrem até dois meses depois do diagnostico.
Preferia que o último mês da vida dela fosse de amor, se me tivessem dito que era isso que ela tinha, e este o desfecho.

Adeus meu amor <3


terça-feira, 19 de abril de 2016

Dias de Luto - A minha cãopanheira faleceu



Era muito nova quando experienciei a morte de uma pessoa muito próxima (e familiar).
Hoje tenho 24 anos e não sei como lidar com a perda.
Ninguém sabe, muito menos eu.
Os meus últimos 8 anos foram vividos com a Sasha - a melhor companheira canina.
Nos piores e melhores momentos da minha vida, quem estava lá? A Sasha. Sempre a Sasha.
Parece cliché, eu sei!
Esteve comigo na separação dos meus pais, na loucura dos meus pais, na minha estadia sozinha sem os meus pais, no inicio e fim da minha relação mais longa (6 anos), salvou-me num assalto à minha casa, assistiu à entrada para a faculdade, formatura, mestrado, mercado de trabalho, passagem na ordem de advogados, à melhor fase amorosa da minha vida, e em geral à loucura que às vezes é a minha vida.
E, infelizmente não chegou a assistir às próximas conquistas: mudar de casa e casar.
Mas não podia ter acolhido melhor cadela. O meu querido avô não me podia ter proporcionado melhor companheira.
A Sasha era uma Yorkshire Terrier, no verdadeiro termo da palavra pois tinha apenas 2kg, com as cores e pelagem típica.
Era com orgulho que recebia os elogios de que a minha cadela era "mesmo pura" e "das mais bonitas da espécie".
Mas não era isso que a distinguia.
A Sasha era uma cadela especial - embora todos achem o mesmo dos seus bichos.
Podia descorrer sobre a paixão (mesmo!) dela por bolas - como toda a gente a conhecia -; a sua paranóia por barulhos, nomeadamente de jambé, mas também de pássaros, campainha, trovoada, bolas, maquina de lavar roupa, entre outros; o facto de não se particularmente fã de crianças, e idolatrar idosos; o fascínio com certos lugares, como apenas uma das minhas mesas de cabeceira; o som que produzia quando estava a sonhar ou a acordar/lamber-se; ou até o saltinho parvo no último degrau de cada escada.
Eu e o João (o meu namorado, prazer!) falamos muito sobre como nada disto vai ser esquecido, feliz e infelizmente.
E sobre como vamos conseguir ultrapassar a sufocante ausência dela.
Esta semana que está quase a perfazer tem sido de dias de chuva (lá fora) e nevoeiro e dormencia cá dentro.
Sinto-me a flutuar, não consigo trabalhar, sair ou fazer nada.

O mais doloroso? O modo como faleceu - completamente sozinha na sala da minha casa!
Conto-vos tudo no próximo post!

Até lá, amem os vossos TODOS OS DIAS <3

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Reeducação Alimentar - Quero viver muito ainda

Tal como prometido, hoje venho falar-vos da minha reeducação alimentar.


Já vos contei num post anterior que sempre fui magra, até mais do que queria.

Este ano isso mudou, de repente tinha mais quase 7kg.
E a barriguinha que ia aparecendo ao longo do dia (inchaço abdominal), agora começa logo pela manhã.
Decidi que tinha de perceber o problema da barriga e controlar o novo peso.
Aliado a isso a minha alimentação e a entrada no mercado do trabalho pós-mestrado, faz-me estar sentada a enfardar 9h, por dia.
Não que queira começar a correr a meia maratona (aliás, odeio corrida).
Quero viver até aos 90, acho que nunca o mencionei aqui.
Quero ter saúde na idade, em que mais tempo livre vou ter. Para aproveitar mais e melhor.
Até lá quero que, igualmente, o meu percurso seja com o menor numero de sustos possíveis.
O meu avô materno (que tanto amo) é o melhor exemplo que tenho, de tudo, e também no que toca a saúde e estilo de vida.
Decidi em Novembro do ano passado começar a  fazer exercício regular, tipo 5 dias por semana, mas práticas leves.
Tem sido bem fácil até. Talvez até volte para o ginásio.
Ah, e dia 25 tenho a minha primeira corrida (que detesto), sem objetivos, só para experimentar e fazer algum exercício com os amigos no feriado.
A parte mais complicada tem sido a alimentação.
Sempre comi o que quis, na quantidade que quis e nunca engordei. Juro-vos.
Agora é-me difícil adaptar ao novo registo.
Sempre tive uma alimentação muito diversificada, e acho que parte do equilíbrio vinha daí (o resto devia ser o metabolismo, a idade e a herança genética).
Essencialmente, tentei (sim, porque ainda não consegui) retirar os hidratos à noite, reduzir ao máximo açúcar e sal, bem como ingerir mais água e fazer mais refeições.
Isto é uma primeira etapa, o objetivo é mais ambicioso. Mas para ser bem sucedido, quero começar devagar.
Só falta reduzir ainda mais o sal e tirar os hidratos à noite. Só que como ainda vivo com a minha mãe, e ela de momento está em casa de baixa, é ela que cozinha sempre. E esqueçam, só piora a tarefa de não comer hidratos.
Acho que este passo só vou alcançar quando me mudar LOL
Escolhi o fim de semana para comer livremente, mas sem exageros. Caso contrário acho que deixava de ter vida social. Também é uma questão de não sermos obcecados com nada. Tudo com moderação.
De momento estou a refletir sobre fazer ou não um teste de intolerância alimentar, será o próximo post deste assunto.

Aqui ficam os produtos que mais uso na minha alimentação.









Só me falta encontrar um substituto para o leite, que adoro! Não sei como prescindir.
Adaptei-me ao leite sem lactose da mimosa, mas é caríssimo (1,80€ por cada litro), além de que existe toda uma discussão à volta do leite.
Contudo, detestei leite de soja e de arroz.

<3


A saber:
Gelatina Linea 0% da Royal
Iogurte Grego Ligeiro de Morando da Milbona (LIDL)
Queijo Fresco da Goldessa (LIDL)
Chocolate Negro/Preto 74% Cacau
Queijo Quark da Linessa (LIDL)
Sementes de Chia da Seara
Chá Verde da Tettley
Iogurtes Natural Slim 0% (Continente)
Stevia da Canderel
Gelatina de Iogurte da Danone, I love Corpos Danone
Tostas de Milho
Bolachas Marinheiras de Chia
Gelado Pura Vida (Pingo Doce)
Leite Magro Bem Essencial Sem Lactose da Mimosa
Leite de Soja e Arroz da Gutbio (ALDI)
Leite de Soja Natural da Soy Pro (ALDI)

quinta-feira, 31 de março de 2016

O dia em que o Cristiano Ronaldo partiu-me o coração.

O Cristiano Ronaldo partiu-me o coração.
É isso mesmo.

No passado domingo, domingo de Páscoa, o melhor do mundo partiu-me o coração, em plena Avenida da Liberdade, em Lisboa.
Passo a explicar.

Desde que me lembro, que não percebo nada de futebol.
Desde que me lembro, que sempre fui sensível aos casos de sucesso, por mérito pessoal.
Essas pessoas inspiram-me!
Adoro ler as biografias, filmes e entrevistas pessoais, e, assim, perceber a determinação e o percurso por que essas pessoas passaram para lá chegar.
Assim, desde sempre também, tive o Cristiano Ronaldo como o mais acabado exemplo disso, a nível nacional.
Dizia, e digo, que os portugueses não devem ser mesquinhos e odiá-lo ou falar mal dele (sobretudo nas redes sociais), porque ele foi mais longe e é bem sucedido.
Isso chama-se inveja (da destrutiva, aliás).
Muitas vezes, a propósito de alguma ação dele ou mera notícia, irrita-me ler e ouvir o ódio que algumas pessoas lhe têm (a ele e toda a gente que se destaque), mesmo com clubismos à parte.

Sobretudo (e este é o ponto!), quando se trata de ações em que ele aparece “bem na fotografia”, como ações de solidariedade, abracinhos a crianças, etc.
Lembro-me especialmente de um vídeo (viral) em que ele abraçava crianças e adultos, que o Messi anteriormente tinha ignorado (já lá iremos!).
Só que, talvez as coisas não sejam assim.
É certo que ele é reconhecido no Mundo inteiro, todos os dias durante o ano. 
Nos dias de trabalho, nas férias, nas saídas, no tempo com a família, nos dias bons e nos maus.

Ninguém deve imaginar a chatice que é ter de falar a toda a gente. Aliás, ele não tem de o fazer!
Mas talvez, muito do que assisti até hoje foi só ‘show off’.
Eu não me lembro de ter pedido algum dia um autografo ou uma foto.
Mas sempre tive para mim, e dizia a toda a gente, que quando me cruzasse com o Ronaldo isso ia mudar LOL
E mudou, infelizmente.
Umas semanas antes do domingo de Páscoa, assisti a um vídeo dele, em que se comparava o número de vezes que conseguia beber chá, ao número de fotos que tirava com fãs, num espaço público algures lá fora.
Sorridente, ele brincava com a situação.
Comigo foi muito diferente.
Por cada vez que diziam que ele era mal educado, procurava sustentar a dificuldade que deve ser viver na pele dele.
Defendi-o acerrimamente muitas vezes. Vezes demais, secalhar.

Na faculdade e no trabalho, gostava de usar o exemplo dele a propósito dos mais variados temas. 
Em direito temos muito a mania de exemplificar com situações e personalidades carismáticas, para demonstrar o ridículo de algumas situações.
Assim, e no maior rasgo de coincidência, estava numa explanada na Avenida da Liberdade, no domingo de Páscoa, a seguir ao almoço de família, e o meu cunhado pergunta-me:
“Joana, quanto custará uma casa nesta rua?”, ao que respondi a brincar “Pergunta ao Ronaldo, quando ele daqui a pouco chegar, é que ele tem casa neste prédio amarelo ao nosso lado, ”. Rimo-nos.
Passou, no máximo, um minuto.
E um jipe com todos os vidros fumados estacionou ao nosso lado, em frente à porta do tal prédio.
Ao reparar nos vidros imediatamente percebi que não podia ser um carro português, dadas as proibições legais (a pessoa é advogada, fazer o que?!). 
E de imediato pensei que seria ele, e brinquei “aí o tens”, ao que me responderam “com este carro? Só se fosse um Raul Meireles”. Ficámos todos a olhar, à espera.
A porta abriu-se, e saiu do banco de trás o Cristiano Ronaldo.
Ficamos boquiabertos com a tamanha coincidência, e decidimos, que quando saísse lhe pediríamos uma foto.
Esperámos, tal como todos os que estavam naquela esplanada (portugueses, outros nem tanto), incluindo empregados.
E ao pedido de todos, ele respondeu com o maior dos desprezos - um silêncio absoluto.

A vida é dele, ninguém lhe pode exigir nada, mas mudou o meu dia, afetou-me durante alguns dias, não conseguia deixar de pensar naquilo, e fez-me repensar muita coisa.
Fiz questão de ver o filme dele nesse mesmo dia.

Como era possível, que a única referência que levava para a vida (num minuto de sorte e coincidência) tivesse agido assim.
Que azar o meu, pensava.
Pior. É claro que não me partiu o coração, o título é uma brincadeira. 
Mas como é possível que tivesse tido tanto efeito em mim?! Logo em mim, que me acho super resolvida e ponderada a avaliar as situações.


Para toda a gente em pé à frente dele, um aceno com a mão teria-nos feito feliz. 

Má educação? Não sei, nem quero saber mais.
Continuo a achar que é um exemplo de mérito, esforço, persistência e beleza.
E sei que é injusto, mas já não consigo admirá-lo. 
Fico apenas com o vídeo do dia em que ele me desprezou (não postei a versão inteira, não é esse o meu propósito), do dia em que deixei de acreditar nas histórias de sucesso.


Aprendi a lição, foi a primeira e a última vez que abordei alguma figura pública na rua.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Quando as californianas e o degradé são mal feitos - o meu cabelo destruído e acabado

 
 
Hoje é este o aspeto do meu cabelo, nos dias bons. 
 
Já vos contei quem, onde e como me estragaram o cabelo num post anterior.
Hoje vou mostrar-vos em fotografias a evolução do meu cabelo, desde o massacre (do ano passado) até ao dia de hoje.
Vão buscar os lenços e chorem comigo!
 
  
 

Era assim o meu cabelo.
[P.S. Como sabem não sou católica, mas foi o batizado da minha sobrinha.]
No dia anterior estava assim.
Não liguem a esta cara ridícula, mas era uma brincadeira, e foi a única foto que tirei na véspera.
Esta foi a foto de referência com o degradé ou californianas subidas que pedi à "cabeleireira" (...)
Este foi o resultado. Depois de ficar com o cabelo completamente branco, pelo excesso de descolorante, a "cabeleireira" pintou-me o cabelo com o primeiro tom castanho que encontrou. E ficou assim. Saí assim daquele sítio.
Além de completamente estragado, mal pintado (havia mexas ainda brancas) foi logo visível o tom horrível com que ficou.
No dia seguinte, tentando disfarçar o ridículo, fui a outra cabeleireira pintar e fazer madeixas com um tom mais escuro, para conseguir ir trabalhar.
Mas a cor, passado uma semana foi totalmente absorvida, lembrar que o meu cabelo foi descolorado do preto até ao branco. Com o cabelo ao natural, leia-se ondulado, até nem desgostava do efeito visual ao longe. Porque ao perto via-se (e vê-se) que foi destruído, parece que foi pintado umas 1000 vezes. O toque é tipo palha.
Passado um mês voltei a pintar, de modo uniforme. Mas, mais uma vez, pouco durou.
Além de que, precisava de estar CONSTANTEMENTE alisado. Porque ao natural tornou-se um tufo, um ninho de ratos. Completamente seco e baço.
Assim, passados quatro meses, fui fazer alisamento progressivo a um sítio de confiança. Embora a cor esteja sempre a abrir, é assim que me tenho mantido.
 
 
Por amor ao vosso cabelo, tenham cuidado com as mãos a que o entregam!
A mim, resta-me esperar que cresça e ir cortando <3



segunda-feira, 14 de março de 2016

De repente engordei!


Desde que me lembro que sempre quis engordar.

Em certos momentos chegou a ser uma situação crítica de gerir. 
Queria tanto engordar, que tornou-se uma obsessão. E fiquei sem autoestima.
E sim, também era vítima daquilo que agora chamam de bullying.
Acreditem ou não, as pessoas 'mais' magras também sofrem com essa magreza.
Sobretudo com comentários vindos de outras mulheres.
É que as pessoas tendem a achar que só às pessoas gordas é indelicado (e maldoso) constatar o aspeto físico, e que, por isso, podem interpelar uma magra só para constatar “ai, estás tão magra!”. 
Muitas vezes de maneira pouco educada ou maliciosa.
O que seria se uma magra chegasse ao pé de uma gorda e dissesse: “eish, estás tão gorda, não consegues parar de comer?! Pareces obesa”.
Sim, as pessoas mais magras (que o normal) têm de tolerar este tipo de comentários, como se não as magoasse.
Porque a sociedade está formata para apenas sermos delicados com os ‘gordinhos’.
Nada contra, só gostava que tal como sou INCAPAZ de fazer qualquer tipo de comentário destes (completamente destrutivo) acerca de alguém, fosse porque motivo fosse (peso, género, idade, aspeto, etc.), gostava que não fizessem com as pessoas mais magras.
Mas depois a gente cresce. Isto passa-nos ao lado.
E o corpo muda!
Toda a gente me dizia isto e eu não acreditava. A sério.
Entretanto, ora queria engordar, ora conformava-me. Quase de modo cíclico.
Quando fazia dieta para engordar (e havia pouquíssima informação, tal era a pouca procura), engordava, no máximo, 1kg e tal.
E era um processo tão longo e penoso, que mais rapidamente o perdia, resultando apenas em estrias.
Aliado ao baixo peso, sempre tive uma altura normal para mulher, nem baixa nem alta. De momento tenho 1,68m.
Esperei ansiosamente pelo período, com esperança que o meu corpo se transformasse. E nada.
Só tive a primeira menstruação aos 17 anos (mas a partir dos 16 e até lá fui seguida pelo ginecologista, atenção!).
E o meu corpo? Não mudou.
Aos 19 anos coloquei silicone, fiz uma mamoplastia de aumento, passando de um 32 para um 38.
E este foi o ponto de viragem.
Percebi que, a falta de peito era o que mais matava a minha autoestima. Mais que qualquer outra coisa acerca do meu corpo.
Coloquei pouco, pois era para mim, e não para os outros. Quase ninguém notou. Pois há muito tempo que já usava push-up, e as pessoas tinham-se habituado a ver-me com aquele volume.
Aos 23, completamente alheia às preocupações com o meu corpo - porque de facto estava resolvida quanto a este assunto, que tantas lágrimas me provocou na adolescência - o meu corpo mudou.
Fiquei um ano sem me pesar, vejam lá o que eu me importava.
Este mês que passou (Fevereiro) pesei-me. Pesei-me, depois de um ano sem saber o meu peso, e constatei que passei de 53kg, para quase 59kg.
Sim, sete quilos!
Quase, quase bem distribuídos, ou não fosse uma pequena gordurinha abdominal (que estranhamente sempreee tive).
E agora? Agora percebi que já não posso comer tudo o que quero sem acusar na balança ahaha
Tal como me diziam, o corpo muda com a idade.
E tanto assim o é que, o único aumento de peso significativo que tive na vida (este) aconteceu na altura em que mais cuidado tenho com a minha saúde. 
Pratico desporto 5 dias por semana e tenho uma alimentação cuidada (mas sem exageros) para tirar o inchado abdominal.


Tenho de falar-vos da minha nova alimentação <3

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

São Miguel (Arquipélago dos Açores - Azores) - Top de 10 dicas para a viagem !


Hoje trago-vos o post referente ao primeiro vlog do canal, que vai sair esta semana!


É um vlog de 4 dias em São Miguel (Arquipélago dos Açores, Portugal).
Infelizmente, alguns clips de video que fiz ficaram sem som, e eu (inexperiente nestas andanças) não reparei durante a viagem.
É que sem razão aparente o selfie stick cortou o som, e deu lugar a "pi" irritante.
Digamos que o vlog não ficou como idealizei, enquanto filmava, mas depois de muito ponderar acho que vale sempre a pena.
Eu, pelo menos, gostava de ter encontrado dicas em blogs ou no YT, antes da minha viagem.
Ou nem que seja porque os Açores estão nomeados para o melhor destino europeu de 2016!
E é muito merecido!
Foi uma viagem tão fantástica, gostamos tanto, mesmo para quem à partida não é fã de turismo de natureza. 

Aqui fica um Top de 10 Dicas para quem vai ou quer ir a S. Miguel: 

1. Planeamento: 
Planeiem tudo muito bem, idealmente, antes de chegarem, mas, na pior das hipóteses, antes de saírem do hotel, todos os dias!
Sobretudo, se tal como nós, fores poucos dias.
É que a ilha é pequena, mas tem imenso para ver.
E o clima e a maré pode trocar-te as voltas aos planos - explico-te melhor a relevância em baixo, a propósito de cada tópico.
Antes de ires, descarrega uma imagem com pontos turísticos da ilha para a tua galeria do telemóvel (para não teres problemas de dados moveis), vai dar um jeitaço se tiveres enrascada.
Quando lá chegares obtém aqueles mapas desdobráveis com os pontos de atração da ilha!
'Dividam' a ilha pelos vários dias, de modo a que tudo o que vão ver naquele dia fique em caminho.
Aproveitem não só para planear a ida, mas também o que vão ver no regresso - assim podem gerir melhor até a vossa disposição para certas coisas, de acordo com o vosso cansaço.
Tenham em atenção a previsão meteorológica, aquando deste planeamento, bem como as marés.

2. Locais que não podes deixar de ir (por ordem de recomendação):
Durante o dia

Sete Cidades
Jardim Terranostra - leva um bikini velho, pois a cor nunca mais vai ser a mesma!
Furnas
Ponta do Sossego e Madrugada
Ferraria – atenção à maré, se a maré estiver baixa não conseguem tomar banho!
Pinheiros
Lagoa do Fogo
Mosteiros

Durante a noite
Centro de Ponta Delgada 
Os vários faróis
Aldeias

3. Como te vais deslocar?
Esqueçam a ideia de fazer tudo a pé, a não ser que vão durante 2 meses.
Aluguem um carro! O melhor sítio é sem dúvida o 'AutoRamalhense'.
Podem ir a pé do aeroporto, pois de táxi nem se justifica.
E o melhor é que além de ser mais barato que no aeroporto, não precisam de cartão de crédito nem caução, e fazem recolha no aeroporto, no dia da partida.

4. Onde comer?
Não fomos muito organizados a este respeito, e é muito difícil planear esta parte.
Porque há muita coisa para ver, e a rota, por mais planeada que seja, é tão imprevisível quanto a fome
Recomendamos o famoso cozido no 'Tonys Restaurante' (Furnas); e o bife típico no 'Gazcidla'.

5. Onde ficar?
Ficamos no Royal Garden Hotel, mas não recomendamos.
O hotel está a necessitar de obras, e em geral o atendimento é estranhamente antipático, quando comparado com os habitantes da ilha.
O quarto é um pouco antiquado para um hotel 4* -supostamente o melhor da ilha -, e tendo em conta a qualidade e a não inclusão do pequeno almoço, o preço do pacote é exagerado.
Todavia é bonito, confortável, tinha um jardim interior é lindíssimo, e tinha circuito de spa gratuito.

6. Qual a melhor estação do ano?
Fomos entre 21 e 24 de Novembro de 2015 (o meu dia de anos), e tivemos imensa sorte com o clima.
As alturas ideais são o verão e alturas próximas!
De qualquer maneira não se vão livrar de assistir às quatro estações, num único dia. O que tem imensa piada, já sabem, vistam-se por camadas!
O facto de termos ido em Novembro fez com que soubesse muito melhor as águas quentes naturais (foi super relaxante!), os cheiros e as iluminações de Natal.

7. E na dúvida?
Falem com os habitantes! São de uma simpatia como nós nunca tínhamos visto.
De tudo o que já viajamos, dentro e fora, são o povo mais hospitaleiro e simpático que já vimos.
As poucas dicas que fomos recebendo foram deles, a troco de nada, e chegamos a ficar horas à conversa!

8. Gostas de caminhadas ao ar livre?
Tens trilhos incríveis, leva vestuário apropriado, pois vais ter vontade de experimentar!
Se tens vontade de experimentar, mas não estás habituada, começa por um pequeno, pois alguns tem condições morfológicas adversas!

9. O que mais gostámos?
O melhor da ilha também passa pelo cuidado extraordinário com o impacto ambiental, seja desde o mais pequeno jardim, aos animais.
Os animais desta ilha são muito afáveis e presenciamos coisas maravilhosas, como  nascimento de um bezerro !
Até os pombos tem um plano de proteção e tratamento, pelo que não podes alimentá-los, sob pena de te serem aplicadas consequências jurídicas.

10. Custos:
Atenção que fizemos todas as refeições fora, pois o nosso pacote de hotel não incluía nenhuma pensão.
O preço total foi aproximadamente 500€.

Espero que tenha sido útil para alguém!


Lembrar, outra vez,  que os Açores estão nomeados para o melhor destino europeu de 2016! 

Adoramos e queremos conhecer mais ilhas dos arquipélagos portugueses! <3

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Popolo - Pizza & Burguer

Desengane-se quem pensa que a publicidade enganosa de que falo aqui no blog (ou no Youtube) é só relativa a maquilhagem, moda e afins.
Hoje venho falar-vos de um óptimo exemplo de marketing na restauração.
Sim, e vou fazê-lo ‘curto e grosso’ - como quem diz, vou ser breve.
No dia dos namorados convidei o meu namorado para irmos jantar ao Popolo, em Lisboa, e arrependemo-nos muito!
O espaço, desde o ambiente e decoração à musica, é muitíssimo agradável.
Contudo, as pessoas vão lá para comer com a boca, e não com os olhos, right?
Pois.
Ainda antes da comida, o atendimento é simpático, mas muito estranho.
As fardas são minúsculas e o excesso de empregados é muito confuso.
O tempo de espera foi ótimo, tendo em conta a data que se celebrava.
Já a comida, essa sim, deixou muito a desejar.
A ementa é super reduzida e redutora (pois a extensão não é necessariamente sinónima de qualidade), não permite alterar os ingredientes a gosto (e tendo ingredientes até fora do comum, bem que se justificava, dada a pouca variedade de escolha - ainda por cima), e é cara.
Não que seja ridiculamente cara, mas injustificadamente cara.
Os (três) ingredientes são literalmente atirados e salpicados numa pizza, sem sabor – sem encanto nenhum! Não sabia a nada.
 
Não gostámos, não vamos repetir. Oxalá tivéssemos lido uma review antes.

P.S. Fomos lá para (também à hora do jantar) celebrar o amor. A presença um do outro. Não deixámos de o fazer. Fazêmo-lo todos os dias. E como naquele dia, não o fazemos só ao jantar ou ao almoço <3


P.S. 1. Só que felizmente nem todos os dias, quando decidimos fazê-lo fora, vamos a maus restaurantes ahaha

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Real Natura - Apaixonada pelo condicionador de Óleo de Macadamia

Desde que me estragaram o cabelo, nenhum produto capilar parecia fazer o que prometia no rótulo.
E eu pensava que tal se devia ao estado critico do meu cabelo.
Só que não.
Andava a usar produtos reparadores, que de reparação tinham pouco.

Recentemente, através de um blog, cheguei a um 'shampoo' e a uma marca, que até à data nunca tinha experimentado – a Real Natura.
Aviso já, que este post (e todos até à data) não tem qualquer tipo de patrocínio, é a minha mais sincera opinião !
Fiquei de facto rendida, que posso fazer?! Partilhar, claro!
Ora, voltando ao relato, a Joana, estava de passagem no metro de sete rios, reparou numa loja de produtos capilares e decidiu aproveitar para adquirir o shampoo, que tinha lido tantas criticas positivas - Crina, da Real Natura.
Para meu azar não havia.
E depois de 15 minutos a tentar escolher outro da mesma marca, decidi-me por um para cabelos sensibilizados e agredidos por químicos - o de Óleo de Macadamia.
Depois do trabalho, fui para casa toda ansiosa para testar o novo 'shampoo',e, já no banho, tenho a primeira surpresa!
Percebi que tinha trazido, por engano, o condicionador, em vez do shampoo.
Porreiro, sou tão parva, valha-me Deus!
 - pensei.
Tive de usar os restos do shampoo que ainda tinha no duche (uma porcaria) da marca Pura - ainda vos falarei (mal) dele noutro post.
E finalizei com o meu novo condicionador.
E só vos posso dizer, que estou rendida, desde então.
Desde essa utilização, que senti o cabelo hidratado, logo no banho
Claro que o meu cabelo continua destruído, mas este condicionador tem-me salvado.
Agora até dá gosto tocar-lhe, porque está super macio.
Ainda há um longo caminho a percorrer, nomeadamente tenho de esperar que ele cresça, ir cortando, deixar de pintar, e evitar fazer mais alisamentos (que sou fã).
Ainda vai demorar uns 2 anos, não tenho ilusões.
Mas estou muito esperançosa com este novo conhecimento.
Claro será dizer que, assim que terminar o shampoo da Novex 'Pra bombar' (sim, porque estou empenhada em limpar o meu stock de produtos abertos, que la tenho em casa) irei adquirir o shampoo e vários outros produtos da Real Natura, só ainda não decidi a linha.
Quero experimentar um shampoo, condicionador, máscara e gotas.
Os preços são razoáveis, e a quantidade também. O melhor? O shampoo é sem sal!

Depois conto-vos, quando comprar <3